BAHIA – Reconstrução de áreas afetadas pelas chuvas pode chegar a R$ 1,5 bilhão, diz Sefaz
A previsão envolve obras urgentes inclusive em rodovias federais afetadas.
O secretário estadual da Fazenda, Manoel Vitório, avalia que o custo das fortes chuvas sobre as áreas afetadas poderá chegar a R$ 1,5 bilhão, ultrapassando a cifra de R$ 1 bilhão prevista inicialmente. A previsão envolve obras urgentes inclusive em rodovias federais afetadas, e os municípios precisam de mais recursos e amparo da União. Mas o governo baiano não vai esperar, afirma Vitório.
“O que for necessário e estiver ao alcance do Estado será feito”.
Diante da tragédia, observa o secretário:
“o governo baiano começou abrigando as famílias, distribuindo itens básicos e concedendo crédito a pequenos empresários, e as ações de infraestrutura já estão encaminhadas”. O trabalho liderado pelo governador “demonstrou mais uma vez como atua uma gestão solidária e presente na vida da população”, argumenta Vitório, contrastando esta atitude com a postura errática do governo federal nesta e em outras emergências, como a pandemia.
Ele ressalta ainda que a prontidão da Bahia reflete uma liderança alinhada à agenda da sociedade, à frente de um Estado bem estruturado e portanto apto a responder aos desafios, ainda que inesperados. A Bahia, lembra o secretário, está preparada para despesas extraordinárias por ter adotado um modelo de gestão baseado em qualidade do gasto, modernização do fisco e combate à sonegação. Por conta desta estratégia, observa, o governo tem conseguido lidar bem com as limitações vividas por um estado nordestino, que tem a maior parte do território no semiárido.
Vitório diz ainda que a diretriz maior do governo baiano tem sido manter o equilíbrio das contas neste período em que o Brasil passou por sucessivas crises econômicas, diz Vitório.
“Agora mesmo acabamos de vencer os obstáculos de mais um ano e o governo continuou investindo fortemente em infraestrutura, saúde, educação, segurança e outras áreas”. O propósito é seguir neste ritmo em 2022, preparando o terreno para a sonhada recuperação econômica brasileira. “A retomada talvez não venha este ano, mas poderá se concretizar em 2023, quando, temos certeza, novos ares passarão a soprar a partir de Brasília”.