EDUCAÇÃO – Com terceira onda de Covid, escolas poderão oferecer ensino híbrido
Decisão do Conselho Nacional de Educação atinge colégios do país inteiro e é uma das medidas para minizar os riscos da Ômicron
Diante dos impactos da 3ª onda da pandemia de Covid-19, as escolas públicas e particulares poderão oferecer aulas remotas, híbridas ou gravadas em 2022 no país inteiro. A decisão é do Conselho Nacional de Educação (CNE) e vale para casos excepcionais, como surto em sala de aula ou estudantes em quarentena se recuperando da doença. Ou seja, se a criança ou adolescente não se enquadrar em alguma situação acima, precisa frequentar o colégio.
Até então, os estabelecimentos educaionais não tinham respaldo legal para oferecer atividades a distância como modalidade de ensino neste ano, pois a Lei 14.040 de 2020 dava validade aos conteúdos remotos apenas até dezembro do ano passado.
A situação despertou preocupação e reclamações de muitos pais e mães de estudantes. No entanto, na quinta-feira (28/1), o Conselho Nacional de Educação (CNE) publicou uma nota de esclarecimento com novo parecer.
Segundo o documento, o retorno presencial deve ser a prioridade, mas os centros educacionais poderão adotar providências e modelos do ensino a distância, temporariamente, durante períodos de crise sanitária.
De acordo com vice-presidente da Câmara de Educação Básica do CNE, Amabile Pacios, as escolas estão autorizadas a retomar aulas remotas exclusivamente em casos de surtos ou de decretos governamentais determinando a suspensão das atividades presenciais.
“Se a escola precisar afastar uma turma, ela pode, durante o período de isolamento, fazer o atendimento on-line. Acabou a quarentena, volta ao presencial. Em hipótese de o governador suspender as aulas, então, a gente pode migrar para o remoto”, exemplificou a educadora.