ESPORTE – Flamengo empata com Athetico-PR na semi final da copa do Brasil.
Time de Renato Gaúcho sofreu virada quando não tinha Gabriel em campo e já não contava com De Arrascaeta e Bruno Henrique e conseguiu empate por 2 x 2 no último instante
O empate por 2 x 2 com gol de pênalti de Pedro, na última jogada da partida, não esconde o que as ausências de De Arrascaeta e Bruno Henrique fazem mal ao Flamengo, não é preciso muita perspicácia para perceber. Se fosse no Bambala ou no Arimatéia, os dois craques também fariam falta. Mas há questões de posicionamento que atrapalham mais ainda, quando o Flamengo fica carente de seus jogadores mais criativos e dependente de outros menos brilhantes.
É o caso de Andreas Pereira. O meia nascido na Bélgica precisa do espaço a seu favor. Já disse que gosta de ver a jogada de frente, é mais segundo volante do que meia-armador e jogou todo o segundo tempo de costas.
Uma mudança de posicionamento feita por Alberto Valentim no intervalo ajudou a transformar o jogo e a tirar o conforto dos meio-campistas do Flamengo. Abner, na primeira etapa, recuava demais, passava muito tempo na linha de cinco defensores do Athletico. No segundo tempo, subiu para acompanhar Isla e só se juntava ao bloco mais baixo, quando o lateral chileno se aprofundava. Quase nunca.
Com isso, o meio-de-campo do Athletico ficou mais preenchido. Erick e Citadini diminuíram o espaço para Andreas Pereira e Thiago Maia e o Flamengo, que finalizou cinco vezes na primeira etapa e oito no segundo tempo, mas nenhuma no alvo na segunda metade. Citadini fez partida impecável, com seis desarmes.
O Athletco mostrou que não se pode afundar a defesa com cinco defensores em linha e correr o risco de perder o meio-de-campo. Quando ocupou o meio-de-campo, o Athletico mostrou que é possível dificultar o time de Renato Gaúcho. Claro, enquanto está sem suas maiores estrelas. O Flamengo tomou o gol da virada sem Gabigol e já não tinha De Arrascaeta e Bruno Henrique.
Fonte: GE