SAÚDE – Hospital das Clínicas da Ufba vai conduzir testes de 3ª dose da Astrazeneca na Bahia.
Dos 800 voluntários previstos para participarem da pesquisa no Brasil, 100 serão baianos, informou a Anvisa.
Na Bahia, os novos testes da vacina contra a Covid-19 da Astrazeneca no Brasil serão conduzidos no Hospital Universitário Professor Edgard Santos (Hupes), da Universidade Federal da Bahia (Ufba).
A farmacêutica foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a realizar testes no Brasil que vão analisar a possibilidade de uma terceira dose de imunizante em pessoas já vacinadas contra a Covid-19, com o objetivo de fornecer imunidade contra a variante Beta, identificada inicialmente na África do Sul.
O novo ensaio clínico será desenvolvido em sete centros de pesquisa na Bahia, Distrito Federal, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Além do Hupes, as instituições participantes serão: Instituto Atena de Pesquisa Clínica Ltda (RN), com 125 participantes; Centro de Pesquisas Clínicas de Natal – CePCLIN (RN) com 150 participantes; Hospital de Clínicas de Porto Alegre (RS), 125 voluntários; Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais da Universidade Federal de São Paulo (SP), 100 voluntários; Serviço de Infectologia e Controle de Infecção Hospitalar de Curitiba (PR), 100 voluntários; e o Instituto de Pesquisas Clínicas (DF), 100 voluntários.
A Anvisa ressaltou que a contratação dos centros é de responsabilidade dos laboratórios patrocinadores e pode sofrer alterações ao longo do estudo.
Na resolução que autoriza os testes, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (14), a Agência descreve que o novo estudo da Astrazeneca será de fase II e III. Vão participar voluntários com 18 anos ou mais, já vacinados e também aqueles ainda não vacinados.
O objetivo é determinar a segurança e a capacidade de provocar resposta imune (imunogenicidade) dessa nova candidata à vacina, quando administrada como uma dose única a indivíduos com teste negativo para SARS-CoV-2 e que já receberam duas doses contra a Covid-19 do imunizante da mesma fabricante, ou uma vacina com tecnologia de mRNA. Uma das exigências do estudo é de que a segunda dose, em todos os casos, tenha sido administrada pelo menos três meses antes da primeira administração da intervenção do estudo.
Na semana passada a Agência havia aprovado a condução de testes de outra vacina, da farmacêutica Sanofi Pasteur, que também inclui a Bahia. As Obras Socias Irmãs Dulce (Osid) serão parceiras no estudo aprovado na semana passada e que vai contar com 37 voluntários baianos.
Fonte: Bahia Notícias.