EDUCAÇÃO – Apesar de autorização para retorno, Uebas não definem volta de aulas presenciais.
A Uefs e a Uneb destacaram que a decisão de retorno cabe aos respectivos Conselhos, e que até o momento não há nenhuma definição.
Mesmo que o decreto que autoriza a retomada de aulas presenciais na Bahia inclua universidades (leia aqui), pelo menos três das quatro instituições estaduais de ensino superior baianas (Uebas) não definiram retorno físico às salas de aulas e nem adoção da modalidade de ensino híbrido para o segundo semestre deste ano.
As aulas presenciais na Bahia estão suspensas por decreto estadual desde 18 de março de 2020, com a chegada da pandemia da Covid-19 no estado. Perto de completar 16 meses de professores e alunos distantes (fisicamente) das salas de aula, o governador Rui Costa (PT), anunciou, nesta terça-feira (13), que universidade, faculdades e unidades de ensino das redes pública e privada nos 417 municípios baianos poderão iniciar atividades semipresenciais a partir de 26 de julho.
A autorização está condicionada ao cumprimento de critérios como a garantia do cumprimento de protocolos de combate à proliferação da Covid-19, como capacidade atividades presenciais limitadas a 50% dos estudantes, disponibilidade de álcool gel, distanciamento, entre outros.
Ainda assim, a Universidade do Estado da Bahia (Uneb), a Universidade Estado do Sudoeste da Bahia (Uesb) e a Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) não têm datas definidas para adotar o modelo presencial ou semipresencial. A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) foi procurada pela reportagem, mas não retornou até o fechamento dessa matéria.
O novo semestre na Uesb (2020.2) vai ser iniciado na semana que vem, em 19 de julho, ainda de modo remoto nos três campi da instituição. A decisão pela manutenção da modalidade foi definida em reunião do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe), realizada entre 2 e 9 de junho, e considerou, de acordo com a universidade, que a situação da pandemia ainda não demonstra condições efetivas de retorno às aulas presenciais.
A Uefs e a Uneb destacaram que a decisão de retorno cabe aos respectivos Conselhos, e que até o momento não há nenhuma definição.