BRASIL – Joe Biden recebe documentos que recomendam a suspensão de acordos entre E.U.A e governo Bolsonaro.
A mudança para o atual novo governo é oque faltava para o dossiê, escrito por professores de dez universidades e diretores de ONGs internacionais.
Meses após fazer críticas públicas contra o desmatamento no Brasil, o presidente dos Estados Unidos Joe Biden e membros do alto escalão do novo governo receberam documentos importantes que pedem uma pausa entre os acordos. Um longo dossiê que pedindo o congelamento de acordos, negociações e alianças políticas com o Brasil enquanto Jair Bolsonaro estiver na Presidência.
O documento de 31 páginas, condena a aproximação entre os dois países nos últimos anos e aponta que a aliança entre o ex-presidente Donald Trump. Esse, que serviu como o 45.º presidente dos Estados Unidos, e Jair Messias Bolsonaro. Teria colocado em uma situação complicada o papel de Washington como um parceiro confiável na luta pela proteção e expansão da democracia.
A informação foi divulgada pela BBC Brasil. O texto condena a aliança entre o ex-presidente Donald Trump e Bolsonaro, afirmando que a aproximação colocou em risco o papel de “Washington como um parceiro confiável na luta pela proteção e expansão da democracia”. Diz ainda que “o governo Biden-Harris não deve de forma nenhuma buscar um acordo de livre-comércio com o Brasil”.
“A relação especialmente próxima entre os dois presidentes foi um fator central na legitimação de Bolsonaro e suas tendências autoritárias”. O texto diz, que recomenda que Biden restrinja importações de madeira, soja e carne do Brasil, “a menos que se possa confirmar que as importações não estão vinculadas ao desmatamento ou abusos dos direitos humanos”, por meio de ordem executiva ou via Congresso.
Segundo a BBC Brasil, o Palácio do Planalto não comentará o dossiê. A publicação diz que elaboração da carta foi idealizada pela U.S. Network for Democracy in Brazil, que envolve ativistas do Brasil no exterior e acadêmicos, contando com 1500 membros.
Então, o dossiê não foi enviado a membros do governo brasileiro.
Longe de Washington, após se tornar o último líder de um pais democrático a reconhecer a vitória de Biden e Harris, Bolsonaro vem tentando manobrar para reduzir os danos na relação entre os dois países.
Em janeiro, depois de defender teorias de conspiração infundadas sobre fraudes na eleição americana, o presidente brasileiro assinou uma carta de cumprimentos ao novo líder dos EUA.