VITÓRIA DA CONQUISTA – Volta as aulas em março dependem de taxas e alinhamento com estado.
Os principais fatores para o recomeço das aulas da rede municipal dependem de taxa de transmissão e ocupação de leitos da UTI.
Segundo Kairan Rocha, secretário de administração e coordenador do comitê gestor de crise de Vitoria da Conquista, se o municípios estiver em condições, as aulas voltam para encerrar o ano letivo de 2020 e assim dar início ao de 2021.
A taxa de transmissão do município se encontra abaixo de 1.2, mas as ocupações dos leitos da ITU estão em 72,9%, e os leitos clínicos com 37,3%. Porém segundo o secretario a situação está longe do colapso.
“Tudo depende das condições de controle. Se a gente tiver um cenário de três, quatro semanas, com a taxa de transmissão abaixo de 1.2, a taxa de ocupação de UTI longe de colapso, só precisaríamos de um alinhamento com o governo do Estado”, disse ao Bahia Notícias. Rocha afirma que caso a cidade tivesses as condições para retomar as aulas, mas um decreto do estado vetasse qualquer atividade no período, esse recomeço não poderia ocorrer.
“Porque prevalece o definido pelo Supremo Tribunal Federal [STF] na relação entre estados e município na pandemia. Em caso de duas determinações, fica aquela mais rígida”, completa. Para o retorno das aulas, a prefeitura pretende fazer um escalonamento entre as séries e estabelecer um sistema híbrido, entre presencial e online. “Em 2021, o sistema vai ser híbrido. Vai ser impossível voltar tudo e da mesma forma. Então quando parte uma turma estiver na aula presencial, a outra vai fica na tele presencial”, detalhou.
De acordo com o secretário, Vitória da Conquista tem matriculado em torno de 45 mil estudantes. Desde a creche ao ensino fundamental 2 [até o 9° ano]. O município, nesta segunda-feira (08) tem 88,6% de ocupação de UTI e 43,6% de leitos clínicos. Ao todo, a cidade já acumula 18.213 casos confirmados do novo covid – 19 com 283 óbitos provocados.