SAÚDE : Salvador é uma das 6 capitais com piores sinais de crescimento de SRAG, aponta FioCruz
O índice considera a evolução da síndrome durante as últimas seis semanas.
Salvador é uma das seis capitais brasileiras que apresentam os sinais mais altos de crescimento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) a longo prazo. Isso é o que aponta o boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta quinta-feira (8). O índice considera a evolução da síndrome durante as últimas seis semanas.
Junto com a capital baiana estão João Pessoa (PB), Fortaleza (CE), Teresina (PI), Palmas (TO) e Vitória (ES). Todas elas têm uma tendência de aumento de casos de até 95%.
Cidades como Recife (PR), Belém (PA), Macapá (AP), Boa Vista (RR) e Florianópolis (SC) também apresentam uma tendência de crescimento, mas um pouco menor, em torno de 75%.
O gráfico que aponta a incidência de SRAG a cada 100 mil habitantes mostra uma grande queda desde as últimas semanas de dezembro, quando a média móvel de casos atingiu o patamar de dez ocorrências.
No entanto, conforme mostra o Infogripe, a média móvel já apresenta uma leve subida desde o último dia 8 de agosto. O boletim mais recente considera os registros lançados até 3 de setembro.
Quando analisado o cenário das últimas três semanas, período classificado pelo Infogripe como curto prazo, Salvador e Belém continuam aparecendo, ambas com probabilidade de crescimento menor que 75% – porém, ainda a mais alta nesta categoria de avaliação.
Por meio de nota, a Secretaria Municipal da Saúde destacou que: “realiza semanalmente o acompanhamento dos casos de SRAG, que são notificados através do diagrama de controle (gráfico que permite a análise de aumento do número de casos e surtos), e até o momento não foi detectado aumento expressivo dos dados. Em termos demonstrativos, entre a semana epidemiológica 36 (período de 04/09 a 10/09) foram 05 notificações com H3N2, 04 delas são do sexo masculino. A faixa etária compreende entre 2 a 19 anos”.
A gestão municipal ainda pontou a necessidade da população ir se vacinar, para que esse número elevado de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave caia.
“Ressaltamos que a imunização é uma importante aliada na prevenção de doenças respiratórias. Destaca-se para a mediana cobertura de vacinados na capital baiana contra a influenza. Na última campanha, das 911 mil pessoas pertencentes ao público alvo, quase 668 mil receberam a vacina, o que corresponde a 42,5%”, concluiu.