BRASIL : Pacheco afirma que avaliará pedido de Randolfe na próxima semana na CPI do MEC
Pacheco disse que irá se reunir com líderes dos partidos para deliberar sobre o assunto.
O presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) afirmou, nesta quarta-feira (29), que irá analisar o pedido de requerimento para instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do senador Randolfe Rodrigues sobre eventuais irregularidades no Ministério da Educação (MEC) apenas na próxima semana. Pacheco disse que irá se reunir com líderes dos partidos para deliberar sobre o assunto.
O senador disse ainda que há outros pedidos de requerimentos de CPIs.
“Vamos fazer uma avaliação do cumprimento de requisitos de cada um desses requerimentos. Há requerimentos que foram feitos por senadores, relativamente, aos critérios de preferência, de uma ordem cronológica, que é o que tá sendo pretendido por alguns senadores, o que precisa ser decidido pela presidência também”, detalhou.
Pacheco ainda disse que é preciso avaliar o quanto será a dedicação e a possibilidade efetiva de fazer valer o que é um compromisso de uma CPI que é investigar verdadeiramente fatos que estão nelas contidas nos requerimentos, pois, segundo ele, a maioria dos senadores estão assinando CPIs.
“Então essa responsabilidade do Senado e dos líderes que nós temos que ter sobre a efetivação de um instituto, que é um instituto, que existe na constituição, existe no regimento, mas que precisa funcionar, ou seja se tá lá é pra funcionar”, argumentou Pacheco.
O presidente do Congresso Nacional ainda questionou se realmente é o momento adequado para se fazer isso no Brasil. De acordo com ele, há problemas maiores no país.
“Não haverá nenhum tipo de tendência da minha parte, é apenas jogar a reflexão dos líderes essa questão, porque instalando uma CPI é natural que as outras também sejam instaladas e teríamos no mínimo quatro CPIs tramitando no Senado Federal”, afirmou.
Pacheco disse ainda que não há nenhuma intenção de proteger ou perseguir governo ou oposição, pois, segundo ele, não é esse o papel da presidência do Senado.