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SAÚDE – Vacinação infantil é eficaz, mas 59% dos municípios ainda são contra

O levantamento ouviu 2.193 pessoas entre os dias 14 e 17 de fevereiro.

Uma pesquisa divulgada pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) nesta sexta-feira (18) mostrou que mais de 59% dos municípios enfrentam uma resistência da população quanto a vacinação contra a Covid-19 para crianças com idade entre 5 e 11 anos.

O levantamento ouviu 2.193 pessoas entre os dias 14 e 17 de fevereiro. A amostragem representa 39,4% dos municípios.

Ainda em relação à vacinação desse público, 2,3% dos gestores ouvidos afirmaram que houve reações adversas graves em crianças que tomaram a vacina contra o coronavírus. Já 94,4% não registraram reações graves e 3,3% prefeituras não responderam a essa questão.

A vacinação para este grupo teve início em 98,9% das cidades ouvidas pela pesquisa. Em 19 municípios a vacinação de crianças entre 5 e 11 anos ainda não teve início.

De acordo com a CNM, o levantamento também abordou a falta do imunizante para crianças de 5 a 11 anos de idade. Em 11,2% dos municípios, faltou a vacina destinada para este público. Outros 87% não registraram a falta do imunizante.

CARNAVAL, TAXA DE MORTALIDADE E TESTES

A pesquisa identificou ainda que 46,1% das prefeituras cancelaram todas as festas públicas e privadas durante o período carnavalesco. Já 24,5% cancelaram a realização de festejos públicos, mas mantiveram as privadas. Por outro lado, 25,1% dos municípios ainda não decidiram sobre a realização ou não das festas. Em apenas 3,3% o Carnaval ocorrerá normalmente, com a promoção de festas públicas e privadas.

A não ocorrência de mortes pela doença foi informada pela maioria dos municípios que participaram da pesquisa: 61,8%. Em 16,3%, houve registro de aumento no número de óbitos, em 13,2% os números se mantiveram estáveis, e 5,7% registraram queda nas mortes.

As internações em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por conta da Covid-19 não ocorreram em 56,9% dos Municípios, se mantiveram estáveis em 20,2% e em alta em 9,9%. As taxas de internação em UTI registraram queda em 9,4% dos Municípios. Quanto às internações em leitos normais, 39,4% dos Municípios não tiveram registro, 28,3% apontaram estabilidade, 16,7% aumento e 4% queda de registro de internações.

A falta de testes rápidos para a detecção da doença foi registrada por 14% dos municípios. Já para 85,3%, a testagem da população continuou a ocorrer normalmente.

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