POLÍTICA – Líderes na Alba citam falta de apoio popular em atos pró-Bolsonaro.
Adolfo Menezes e Rosemberg Pinto afirmaram que manifestações foram isoladas.
O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputado Adolfo Menezes (PSD), afirmou nesta terça-feira (7), dia de comemorações pela Independência do Brasil, que as manifestações convocadas pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), o deixam ainda mais isolado politicamente no país.
“A ‘montanha pariu um rato’. Bolsonaro esperava 2 milhões de pessoas em Brasília, depois de diversas caravanas que foram financiadas pelo país inteiro durante dois meses, e não chegou a 100 mil. Em São Paulo, arregimentou gente de todos os municípios paulistas, mas não se viu o ‘mar de gente’ que ele apostava. Aqui, em Salvador, foi o mesmo percentual de sempre de bolsonaristas. Ou seja: a mesma bolha de apoio”, afirmou o chefe do Legislativo baiano.
O líder da Maioria na Casa, deputado Rosemberg Pinto (PT), que participou pela manhã do Grito dos Excluídos, ato realizado no Campo Grande, no centro da capital baiana, disse que se surpreendeu com a quantidade de adeptos nos atos pró-Bolsonaro.
“Esperava que, pela movimentação que Bolsonaro fez, pulsaria a antidemocracia, mas não foi isso que aconteceu. Foram manifestações isoladas. Não podemos deixar de observar esses atos contra a democracia, mas muito aquém daquilo que se esperava no Brasil. Esse movimento não abalou as estruturas democráticas, pelo contrário, a sociedade demonstra que aprova a luta pela democracia e não a luta pelo fascismo, como Bolsonaro conclamou”, disse o líder governista.
