BRASIL – João Roma discute iniciativas com lideranças do Desenvolvimento Social do Mercosul.
No próximo semestre, o Ministério da Cidadania será responsável por conduzir os trabalhos no âmbito do Mercosul.
O ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), participou de uma reunião com quatro autoridades da área de Desenvolvimento Social do Mercosul nesta terça-feira (15), para apresentar ações do governo federal e discutir iniciativas conjuntas para fortalecimento e aperfeiçoamento das políticas sociais do bloco.
Participaram do encontro o ministro do Desenvolvimento Social da Argentina, Daniel Fernando Arroyo; o vice-ministro do Desenvolvimento Social do Paraguai, Cayo Cáceres; a subsecretária de Desenvolvimento Social do Uruguai, Andrea Brugman; e o diretor executivo do Instituto Social do Mercosul, Juan Miguel Bibolini.
Roma recebeu de Daniel Arroyo a presidência pro-tempore do Mercosul Social. No próximo semestre, o Ministério da Cidadania será responsável por conduzir os trabalhos no âmbito do Mercosul.
Na reunião, Roma destacou que o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), deve encaminhar ao Congresso Nacional, na próxima semana, uma medida legislativa para autorizar a extensão do Auxílio Emergencial por mais alguns meses, enquanto o país tenta avançar na vacinação contra a Covid-19.
O ministro afirmou também que há uma sinalização de retomada da atividade econômica do país, inclusive, apontado para cerca de 5% de crescimento do PIB brasileiro, resultado que está acima das projeções.
“Até então, o governo tem algumas ferramentas que atuam diretamente com a população em situação de vulnerabilidade, entre elas, o BPC (Benefício de Prestação Continuada) e o Bolsa Família, que hoje atinge cerca de 14,6 milhões de beneficiários. Devemos, portanto, reestruturar estes programas sociais, agregando novas ferramentas, como o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos)”, disse Roma.
O ministro ainda salientou que é fundamental a interação entre os países do bloco. “Sobretudo com a cooperação, que nos impõe inclusive no enfrentamento dessa pandemia. Isso é muito salutar, é positivo. A nossa identidade, não só pela proximidade geográfica, mas pelos quesitos culturais, que gera esse pertencimento, faz com que seja impositiva essa cooperação”, destacou.