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BAHIA – Advogado acusa juíza de enviar áudios com ameaças contra delação de desembargadora.

A suposta delação premiada da desembargadora Sandra Inês Rusciolelli ainda movimenta o Judiciário baiano.

A desembargadora foi presa em março de 2020, na 5ª fase da Operação Faroeste. Em setembro, Sandra e o filho Vasco Rusciolelli foram transferidos para prisão domiciliar. Anteriormente, a investigada estava custodiada no Presídio da Papuda, em Brasília, e o filho estava detido no Centro de Observação Penal (COP), da Mata Escura, em Salvador. Informações obtidas  sinalizam que a conversão da prisão preventiva em domiciliar se deu por forças de ameaças que os dois investigados estavam recebendo nas penitenciárias, e não por terem firmado uma delação. Fontes  indicam que o documento já foi apresentado ao Ministério Público Federal (MPF) e aguarda homologação do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Na última segunda-feira (19), a Folha revelou uma tentativa de obstrução da Justiça, através da presidente da Associação dos Magistrados da Bahia (Amab), Nartir Weber (veja aqui). Na terça-feira (20), mais áudios de conversas de Nartir com familiares da desembargadora, que foram interpretados como ameaças e “tortura” por parte da representante dos magistrados.

Em áudio direcionado para a irmã de Sandra, Nartir diz que não gostaria de incomodar, mas que teria a “obrigação de reportar o que está acontecendo, dada a gravidade da situação”. Ela elenca: “Primeiro, foi aquela lista que surgiu na internet, no WhatsApp, e agora é uma suposta delação que Sandra fez”. A preocupação de Nartir era com os dados revelados na suposta delação, independente de serem falsos ou verdadeiros.

Os dados apresentavam o patrimônio da desembargadora e processos em que ela supostamente teria trabalhado.

“Olha, tá muito complicado, eu estou muito preocupada com a situação de Sandra, de como ela pode estar sendo levada neste turbilhão, como está sendo usada… Sei lá, minha amiga. Eu tô muito preocupada, porque, se for verdadeira e vazou, não vai ser homologada, não tem nem condições de homologar. Se ela fez outra e essa for uma forma de despistar a verdadeira, de qualquer sorte, eu tô pedindo apuração na Procuradoria e que a PF investigue, porque não é possível que se faça  uma situação dessa, pondo em risco toda segurança dela, a sanidade, porque ela hoje, Sandra, está na boca do povo. Todo mundo só fala sobre essa suposta delação”, diz Nartir para a irmã da desembargadora.

Em outro momento, uma das sobrinhas de Sandra avisa a Nartir que a mãe, irmã da investigada, não tem mais condições de tratar o assunto com ela, e que, se for falar sobre o caso, que mande para ela.

“Nós não temos nada a ver com o que está acontecendo, e nem com o que está acontecendo, e nem com o que o tribunal faz ou deixa de fazer, quem roubou ou quem deixou de roubar. Então, por favor, não encaminhe mais essa mensagem para minha mãe”, pede a sobrinha.

Em outro, ela diz que se Nartir está tão preocupada, de fato, com sua tia Sandra, que faça a parte dela como presidente da associação, e não diga nada sobre as reações da categoria contra a desembargadora, porque não temos nada a ver com isso.

“Vou considerar que o que você está mandando é uma tortura e não uma ameaça”, classifica a sobrinha de Sandra Inês Rusciolleli.

Fonte: Bahia Notícias.

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