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ECONOMIA : Produção industrial baiana tem 2º maior avanço do Brasil no 1º semestre

Considerando o primeiro semestre (9.4%), é segundo melhor entre os 15 locais pesquisados, abaixo apenas do Mato Grosso (22,6%).

A produção industrial da Bahia teve aumento de 2,4% em junho, comparando com maio, segundo informou nesta terça-feira (9) o IBGE. Esse foi o quinto avanço seguido, muito à frente do índice nacional, que esse mês teve recuo de 0,4%. Considerando o primeiro semestre (9.4%), é segundo melhor entre os 15 locais pesquisados, abaixo apenas do Mato Grosso (22,6%).

Apesar do crescimento, o setor fábril baiano ainda não conseguiu se recuperar das perdas que começaram com a pandemia da covid-19, operando 15,7% do patamar registrado em fevereiro de 2020.

Comparando a junho do ano passado, contudo, a produção também teve crescimento (11.9%), aponta o IBGE. Novamente, nesse comparativo o resultado ficou acima da média nacional, que é uma queda de 0,5%, e foi o segundo melhor do país, atrás somente do Mato Grosso.

Além disso, o IBGE aponta que esse é o maior crescimento para o setor fabril baiano em um mês de junho em 18 anos – em 2004, o índice foi de 21,5%. Já considerando os doze meses encerrados em junho, a indústria baiana segue no negativo (- 2,7%), comparando com os 12 meses imediatamente anteriores.

Setores em alta e em baixa

O crescimento da produção industrial baiana nesse primeiro semestre foi puxado pelo avanço na indústria de transformação (11,1%). Por outro lado, a indústria extrativa teve queda significativa no período (- 14,3%).

Das 11 atividades pesquisadas, houve alta em 5, diz o IBGE. A fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis foi o setor com maior crescimento representativo (56,2%), no que é o melhor primeiro semestre para a área desde que a pesquisa começou, em 2003.

A segunda maior influência para o crescimento fabril veio da área de preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (4,8%).

Já do lado negativo, a metalurgia foi quem mais puxou para baixo o crescimento da indústria baiana no primeiro semestre do ano, com queda de 40,8%.

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