ECONOMIA – Desemprego fica em 14,2% no trimestre terminado em janeiro e atinge 14,3 milhões de pessoas.
Trata-se da maior taxa já registrada pelo IBGE para o período entre novembro e janeiro. Em 1 ano, número de desempregados teve um acréscimo de 2,4 milhões de brasileiros.
O desemprego no Brasil ficou em 14,2% no trimestre encerrado em janeiro, segundo divulgou nesta quarta-feira (31) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já número de pessoas desempregadas atingiu 14,3 milhões.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). No levantamento anterior, referente ao trimestre encerrado em dezembro, a taxa de desemprego estava em 13,9%, com 13,9 milhões de desempregados.
Na comparação com o trimestre anterior, de agosto a outubro de 2020 (14,3%), o IBGE considerou que a taxa de desemprego ficou estatisticamente estável. Já em relação ao mesmo trimestre móvel de 2020 (11,2%), a alta foi de 3 pontos percentuais.
“Embora a taxa de desocupação tenha ficado estável em 14,2% frente ao trimestre anterior, é a mais alta para um trimestre até janeiro”, destacou o IBGE.
Em 1 ano, aumento de 2,4 milhões de desempregados.
Na avaliação do IBGE, o contingente de 14,3 milhões de desempregados ficou estável frente ao trimestre de agosto a outubro de 2020 (14,1 milhões de pessoas). Em 1 ano, porém, houve alta de 19,8% (mais 2,4 milhões de pessoas) no número de desocupados no país.
Número de ocupados no Brasil tem ligeiro aumento.
Já o contingente de pessoas ocupadas aumentou 2% e chegou a 86 milhões. Isso representa 1,7 milhão de pessoas a mais no mercado de trabalho em relação ao trimestre encerrado em outubro.
A população ocupada, no entanto, ficou 8,6% abaixo da registrada há 1 ano (8,1 milhões de pessoas a menos). Já o nível de ocupação, que é o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, ficou em 48,7%. Ou seja, menos da metade da população em idade para trabalhar estava ocupada no país.
“Apesar de perder força em relação ao crescimento observado no trimestre encerrado em outubro, a expansão de 2% na população ocupada é a maior para um trimestre encerrado em janeiro. Esse crescimento ainda tem influência do fim de ano, já que novembro e dezembro foram meses de crescimentos importantes”, afirmou a analista da pesquisa, Adriana Beringuy.
Fonte: https://g1.globo.com/economia/