POLÍTICA – ACM Neto diz que mais de 290 municípios da Bahia têm apenas dois policiais
O número representa quase 70% do total de cidades do Estado.
O pré-candidato ao Governo do Estado ACM Neto (União Brasil) voltou a criticar, nesta segunda-feira (21), as gestões petistas na segurança pública e afirmou que mais de 290 municípios da Bahia têm apenas dois policiais, em entrevista ao programa Brasil Urgente, da TV Band Bahia. O número representa quase 70% do total de cidades do Estado.
“Mais de 290 municípios da Bahia têm apenas dois policiais, quando não têm ninguém. Imagine o que é uma cidade com extensão territorial grande apenas com dois policiais se revezando para tomar conta do município todo. É impossível. A gente chega em muitos lugares, quem está botando combustível nas viaturas para ela não parar é o prefeito”, disse.
“Então, vai ser preciso ter investimento. Vamos ter que fazer concurso para contratar novos profissionais, vamos ter que melhorar a remuneração dos policiais, trazer tecnologia, olhar no Brasil que está dando certo e trazer pra Bahia. Porque lugar de bandido vai ser na cadeia”, acrescentou o ex-prefeito de Salvador.
Neto voltou a destacar que o governo petista tem transferido responsabilidade na área, ao citar questões nacionais. Contudo, ele pontuou que outros estados conseguiram reduzir os índices de criminalidade, enquanto a Bahia vai na contramão e tem registrado aumento e se mantém na liderança do ranking de homicídios.
Debate – O pré-candidato ainda confirmou sua participação no primeiro debate para a disputa pelo governo, que será realizado pela Band no dia 7 de agosto.
“Aproveitar para confirmar que vamos estar aqui nos estúdios da Band fazendo o primeiro debate para o governo do estado. Se tem uma coisa que empolga, que me deixa entusiasmado é debate, porque é a hora que o eleitor tem para confrontar os candidatos, para conhecer mais as ideias”, disse.
Pesquisas – ACM Neto comentou ainda sobre pesquisas de intenção de votos que estão sem realizadas, mas sem citar nomes de institutos.
“Vão aparecer várias pesquisas fakes, que a gente tem que desconfiar para ver quem é que está contratando, onde está sendo feita, se o instituto é sério ou se não é sério, tentando iludir, enganar as pessoas. Mas quem está em casa nos assistindo sabe que na verdade a grande pesquisa a gente busca com o sentimento das pessoas nas ruas. Eu tenho andado por toda a Bahia, e só tenho a agradecer o carinho e a acolhida dos baianos”, afirmou.